Lyrics
Oiôô, oiôô, oiôô, iôô iôô iôô
A primeira vez que eu fui na África
Meu amigo chapa me levou num museu que tem em Angola
Que eles chama de museu da escravidão
E naquele lugar tinha uma pia
E 'tava escrito um texto na parede que era mais ou menos assim
Foi nessa pia que os negros foram batizados
E através de um ideia distorcida do Cristianismo
Eles foram levados a acreditar que eles não tinham alma
Eu olhei pro meu parceiro e naquele dia eu entendi qual era minha missão
A minha missão cada vez que eu pegar uma caneta e o microfone
É devolver a alma de cada um dos meus irmãos e minhas irmãs
Que sentiu que um dia não teve uma
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
Com o cheiro doce da arruda
Penso em buda calmo
Tenso eu busco uma ajuda às vezes me vem o Salmo
Tira a visão que iluda, é tipo um oftalmo
E eu, que vejo além de um palmo
Por mim, 'to Ubuntu, algo almo
Se for pra crer num terreno
Só no que nós 'tá vendo memo
Resumo do plano é baixo, pequeno e mundano
Sujo, inferno e veneno
Frio, inverno e sereno
Repressão e regressão
Angústia é eu ter calma e a vida escada
Tento ler almas pra além da pressão
As voz em declive na mão desse Barrabás
Onde o milagre jaz
Só prova a urgência de livros perante o estrago que um sábio faz
O mestre em dívidas avidas
Sem noção do que são dádivas
No tempo onde a única que ainda corre livre aqui são as suas lágrimas
E eu voltei pra acabar tipo infarto
Depois fazer renascer, estilo parto
Eu me refaço, fato e descarto
De pé no chão, homem comum
Se a benção vem a mim, reparto
Invado cela, sala, quarto
Rodeio o globo, hoje 'to certo
De que todo mundo é um
E tudo, tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
(Solta essa voz municipal, vem com nóis assim ó)
Tudo, tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Cale o cansaço, refaça o laço
Ofereça um abraço quente
A música é só uma semente
Um sorriso ainda é a única língua que todos entende
Cale o cansaço, refaça o laço
Ofereça um abraço quente
A música é só uma semente
Um sorriso ainda é a única língua que todos entende (tio o jeito é ser gentil)
Tipo um girassol, meu olho busca o sol
Mano, crer que o ódio é solução
É ser sommelier de anzol
Barco a deriva sem farol
Nem sinal de aurora boreal
Minha voz corta a noite igual um rouxinol
No foco de por o amor no hall
Tudo que bate é tambor
Todo tambor vem de lá
Se o coração é o Senhor, tudo é África
Pois em prática, essa tática, matemática falou (sabe o que, irmão?)
Enquanto a terra não for livre, eu também não sou
Enquanto essa história de quem 'tá por vir, eu vou
Jantar com as menina enquanto germina o amor
É empírico, e onírico, meio pírico, meu espírito
Quer que eu tire de tua dor
Quer mil volta descarga de tanta luta
Adaga que rasga com força bruta
Deus, por que a vida é tão amarga?
Na terra que é casa da cana-de-açúcar
E essa sobrecarga fruto gueto
Embarga e assusta seu suspeito
Recarga que é igual a Jesus
No caminho da luz, todo mundo é preto, ame pois
'Simbora que o tempo é rei
Vive agora não há depois
Ser tempo da paz como um cais que vigora nos maus lençóis
É um dois um dois conjunto playboy como monge sois
Fonte como sóis, num front sem bois, forte como nós
Lembra a rua é nós
Tudo, tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Tudo, tudo, tudo, tudo que nós tem é nós (tudo irmão, tudo, absolutamente tudo)
Tudo, tudo, tudo, tudo que nós tem é (Tudo que nós tem é isso, uns ao outro, obrigado Municipal)
Vejo a vida passar num instante
Será tempo o bastante que tenho pra viver?
Não sei, não posso saber
Quem segura o dia de amanhã na mão?
Não há quem possa acrescentar um milímetro a cada estação
Então, será tudo em vão? Banal? Sem razão?
Seria, sim seria, se não fosse o amor
O amor cuida com carinho
Respira o outro, cria o elo
O vínculo de todas as cores
Dizem que o amor é amarelo
É certo na incerteza
Socorro no meio da correnteza
Tão simples como um grão de areia
Confunde os poderosos a cada momento
Amor é decisão, atitude
Muito mais que sentimento
Alento, fogueira, amanhecer
O amor perdoa o imperdoável
Resgata a dignidade do ser
É espiritual
Tão carnal quanto angelical
Não 'tá no dogma ou preso numa religião
É tão antigo quanto a eternidade
Amor é espiritualidade
Latente, potente, preto, poesia
Um ombro na noite quieta
Um colo pra começar o dia
Filho, abrace sua mãe
Pai, perdoe seu filho
Paz, é reparação, fruto de paz
Paz não se constrói com tiro
Mas eu miro, de frente a minha fragilidade
Eu não tenho a bolha da proteção
Queria eu guardar tudo que amo
No castelo da minha imaginação
Mas, eu vejo a vida passar em um instante
Será tempo o bastante que tenho pra viver?
Eu não sei, eu não posso saber
Mas enquanto houver amor, eu mudarei o curso da vida
Farei um altar pra comunhão
Nele, eu serei um com o mundo até ver
O ponto da emancipação
Porque eu descobri o segredo que me faz humano
Já não está mais perdido o elo
O amor é o segredo de tudo
E eu pinto tudo em amarelo
Tudo, tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Tudo, tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Copyright: Sony/ATV Music Publishing LLC, Warner Chappell Music, Inc.
Writer(s): Leandro Roque De Oliveira, Vinicius Leonard Moreira
A primeira vez que eu fui na África
Meu amigo chapa me levou num museu que tem em Angola
Que eles chama de museu da escravidão
E naquele lugar tinha uma pia
E 'tava escrito um texto na parede que era mais ou menos assim
Foi nessa pia que os negros foram batizados
E através de um ideia distorcida do Cristianismo
Eles foram levados a acreditar que eles não tinham alma
Eu olhei pro meu parceiro e naquele dia eu entendi qual era minha missão
A minha missão cada vez que eu pegar uma caneta e o microfone
É devolver a alma de cada um dos meus irmãos e minhas irmãs
Que sentiu que um dia não teve uma
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
Lá-ia, lá-ia, lá-ia
Com o cheiro doce da arruda
Penso em buda calmo
Tenso eu busco uma ajuda às vezes me vem o Salmo
Tira a visão que iluda, é tipo um oftalmo
E eu, que vejo além de um palmo
Por mim, 'to Ubuntu, algo almo
Se for pra crer num terreno
Só no que nós 'tá vendo memo
Resumo do plano é baixo, pequeno e mundano
Sujo, inferno e veneno
Frio, inverno e sereno
Repressão e regressão
Angústia é eu ter calma e a vida escada
Tento ler almas pra além da pressão
As voz em declive na mão desse Barrabás
Onde o milagre jaz
Só prova a urgência de livros perante o estrago que um sábio faz
O mestre em dívidas avidas
Sem noção do que são dádivas
No tempo onde a única que ainda corre livre aqui são as suas lágrimas
E eu voltei pra acabar tipo infarto
Depois fazer renascer, estilo parto
Eu me refaço, fato e descarto
De pé no chão, homem comum
Se a benção vem a mim, reparto
Invado cela, sala, quarto
Rodeio o globo, hoje 'to certo
De que todo mundo é um
E tudo, tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
(Solta essa voz municipal, vem com nóis assim ó)
Tudo, tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Cale o cansaço, refaça o laço
Ofereça um abraço quente
A música é só uma semente
Um sorriso ainda é a única língua que todos entende
Cale o cansaço, refaça o laço
Ofereça um abraço quente
A música é só uma semente
Um sorriso ainda é a única língua que todos entende (tio o jeito é ser gentil)
Tipo um girassol, meu olho busca o sol
Mano, crer que o ódio é solução
É ser sommelier de anzol
Barco a deriva sem farol
Nem sinal de aurora boreal
Minha voz corta a noite igual um rouxinol
No foco de por o amor no hall
Tudo que bate é tambor
Todo tambor vem de lá
Se o coração é o Senhor, tudo é África
Pois em prática, essa tática, matemática falou (sabe o que, irmão?)
Enquanto a terra não for livre, eu também não sou
Enquanto essa história de quem 'tá por vir, eu vou
Jantar com as menina enquanto germina o amor
É empírico, e onírico, meio pírico, meu espírito
Quer que eu tire de tua dor
Quer mil volta descarga de tanta luta
Adaga que rasga com força bruta
Deus, por que a vida é tão amarga?
Na terra que é casa da cana-de-açúcar
E essa sobrecarga fruto gueto
Embarga e assusta seu suspeito
Recarga que é igual a Jesus
No caminho da luz, todo mundo é preto, ame pois
'Simbora que o tempo é rei
Vive agora não há depois
Ser tempo da paz como um cais que vigora nos maus lençóis
É um dois um dois conjunto playboy como monge sois
Fonte como sóis, num front sem bois, forte como nós
Lembra a rua é nós
Tudo, tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Tudo, tudo, tudo, tudo que nós tem é nós (tudo irmão, tudo, absolutamente tudo)
Tudo, tudo, tudo, tudo que nós tem é (Tudo que nós tem é isso, uns ao outro, obrigado Municipal)
Vejo a vida passar num instante
Será tempo o bastante que tenho pra viver?
Não sei, não posso saber
Quem segura o dia de amanhã na mão?
Não há quem possa acrescentar um milímetro a cada estação
Então, será tudo em vão? Banal? Sem razão?
Seria, sim seria, se não fosse o amor
O amor cuida com carinho
Respira o outro, cria o elo
O vínculo de todas as cores
Dizem que o amor é amarelo
É certo na incerteza
Socorro no meio da correnteza
Tão simples como um grão de areia
Confunde os poderosos a cada momento
Amor é decisão, atitude
Muito mais que sentimento
Alento, fogueira, amanhecer
O amor perdoa o imperdoável
Resgata a dignidade do ser
É espiritual
Tão carnal quanto angelical
Não 'tá no dogma ou preso numa religião
É tão antigo quanto a eternidade
Amor é espiritualidade
Latente, potente, preto, poesia
Um ombro na noite quieta
Um colo pra começar o dia
Filho, abrace sua mãe
Pai, perdoe seu filho
Paz, é reparação, fruto de paz
Paz não se constrói com tiro
Mas eu miro, de frente a minha fragilidade
Eu não tenho a bolha da proteção
Queria eu guardar tudo que amo
No castelo da minha imaginação
Mas, eu vejo a vida passar em um instante
Será tempo o bastante que tenho pra viver?
Eu não sei, eu não posso saber
Mas enquanto houver amor, eu mudarei o curso da vida
Farei um altar pra comunhão
Nele, eu serei um com o mundo até ver
O ponto da emancipação
Porque eu descobri o segredo que me faz humano
Já não está mais perdido o elo
O amor é o segredo de tudo
E eu pinto tudo em amarelo
Tudo, tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Tudo, tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Tudo, tudo, tudo que nós tem é nós
Tudo, tudo, tudo que nós tem é
Copyright: Sony/ATV Music Publishing LLC, Warner Chappell Music, Inc.
Writer(s): Leandro Roque De Oliveira, Vinicius Leonard Moreira
Videos
Close